A enxaqueca atinge um bilhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde e é a sexta doença crônica que mais incapacita pessoas. No Brasil, 5% da população tem enxaquecas crônicas, ou seja, com crises que ocorrem por 15 dias por mês ou mais.
Apesar de muita gente confundir a enxaqueca com dor de cabeça, elas são diferentes. A dor de cabeça é sintoma de muitas doenças e desaparece após o tratamento. Já a enxaqueca é a própria doença. Mesmo tratada, a dor pode ser sentida, porque são pessoas que têm um cérebro mais sensível.
A enxaqueca deve ser tratada com muita seriedade e controle porque aumenta o risco de AVC e infarto, assim como a hipertensão, o colesterol alto e o tabagismo. De acordo com a neurologista Thais Villa, convidada do Bem Estar desta segunda-feira (15), a enxaqueca é hereditária e, na maioria dos casos, a automedicação pode ser uma cilada.
A dica é registrar as manifestações e crises em um caderno de anotações. Fatores como duração e horários predominantes, intensidade e localização da dor, sintomas acompanhantes, situações desencadeantes, entre outros, devem ser observados.
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